Aridez da Alma
Os olhos percorrem o horizonte.
Buscando sonhos perdidos,
Que no pensamento caminha distante.
Por terras de fartura em verdes montes.
Mas o sol arde alto,
Queimando a pele e o chão.
Onde a dureza dessa vida,
Faz sangrar os calos de minha mão.
Os filhos choram pela colheita que não virá.
A mulher luta com os restos de vida
Que no pote de barro está a findar.
E a angústia domina a alma perdida.
E ao fitar a terra morta,
As lágrimas molham o rosto seco.
Recordando-me da chuva que não volta,
Para florescer esse chão, meu último leito.
Os desse mundo estão cegos.
E não enxergam esses tormentos.
No conforto do lar ou do escritório,
Escondem o coração endurecido,
Que não se comove com esses tristes lamentos.
Levanto minhas mãos aos céus.
E uma chuva de força inunda meu coração.
E o grande lavrador do céu,
Semeia a esperança e levanta quem está no chão.
Por isso lembro a todo irmão.
Se Deus nos ajuda a todo o momento,
Fazer tudo ele não pode não.
Pois a caridade só acontece plenamente,
Se todos que podem abrirem o coração e a mão.
A chuva um dia virá
E o verde explodirá no sertão.
Mas até lá,
Por favor, nunca deixe secar,
A bondade que Deus fez brotar,
No solo fértil do seu coração.
CARLOS MEDEIROS
Buscando sonhos perdidos,
Que no pensamento caminha distante.
Por terras de fartura em verdes montes.
Mas o sol arde alto,
Queimando a pele e o chão.
Onde a dureza dessa vida,
Faz sangrar os calos de minha mão.
Os filhos choram pela colheita que não virá.
A mulher luta com os restos de vida
Que no pote de barro está a findar.
E a angústia domina a alma perdida.
E ao fitar a terra morta,
As lágrimas molham o rosto seco.
Recordando-me da chuva que não volta,
Para florescer esse chão, meu último leito.
Os desse mundo estão cegos.
E não enxergam esses tormentos.
No conforto do lar ou do escritório,
Escondem o coração endurecido,
Que não se comove com esses tristes lamentos.
Levanto minhas mãos aos céus.
E uma chuva de força inunda meu coração.
E o grande lavrador do céu,
Semeia a esperança e levanta quem está no chão.
Por isso lembro a todo irmão.
Se Deus nos ajuda a todo o momento,
Fazer tudo ele não pode não.
Pois a caridade só acontece plenamente,
Se todos que podem abrirem o coração e a mão.
A chuva um dia virá
E o verde explodirá no sertão.
Mas até lá,
Por favor, nunca deixe secar,
A bondade que Deus fez brotar,
No solo fértil do seu coração.
CARLOS MEDEIROS
Uauuuuuuuuu,encarnou Graciliano Ramos, José Américo de Almeida, enfim,grandes escritores que falam da miséria do nordeste, mt, mt bom mesmo Carlos,estou aqui marcando juntinho e aproveitando esse cantinho maravilhoso. Bjs amigo!!!
ResponderExcluirhehehe, exagerada... hehehe mas eu adoro. Beijos.
ResponderExcluirtá bacana o blog,mas deixa de ser assanhado!!!
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