POR MOTIVO DE SAÚDE (RUÍM) ESTAREI POSTANDO NO MEIO DA SEMANA. UM GRANDE ABRAÇO PARA QUEM ME LÊ!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
esclarecimento
domingo, 23 de agosto de 2009
Renascendo no Amor
NA DIREÇÃO DO SOL
O que dizer sobre o que eu sinto por você?
Que sinto um enjôo forte no estomago,
Como se eu aprisionasse algo que quer sair,
E que deseja o brilho dos teus olhos.
O que dizer sobre mim?
Que meu corpo é como que clamasse por tua luz.
Minha alma resplandece o que meu coração sente.
Mas minha mente não compreende....
Por isso me calo,
Buscando um silêncio sacro.
Um mantra que me carregue,
Ao paraíso desejado.
Como sonho, vôo em asas de cera.
Que me levam em direção ao sol.
Sem me aperceber do desastre,
Que quimeras lançam em meu olhar.
Só sei que desejo essa queda.
Pois que morte é ilusão.
Renascido seria das cinzas.
Ressuscitado pela força desta paixão...
E é essa loucura que me conduz.
Exageros que me compreendem.
Pois,
Tenho alma de poeta
E coração sonhador.
Sou como uma represa repleta de desejos,
E você é como chuva que me faz transbordar.
Que sinto um enjôo forte no estomago,
Como se eu aprisionasse algo que quer sair,
E que deseja o brilho dos teus olhos.
O que dizer sobre mim?
Que meu corpo é como que clamasse por tua luz.
Minha alma resplandece o que meu coração sente.
Mas minha mente não compreende....
Por isso me calo,
Buscando um silêncio sacro.
Um mantra que me carregue,
Ao paraíso desejado.
Como sonho, vôo em asas de cera.
Que me levam em direção ao sol.
Sem me aperceber do desastre,
Que quimeras lançam em meu olhar.
Só sei que desejo essa queda.
Pois que morte é ilusão.
Renascido seria das cinzas.
Ressuscitado pela força desta paixão...
E é essa loucura que me conduz.
Exageros que me compreendem.
Pois,
Tenho alma de poeta
E coração sonhador.
Sou como uma represa repleta de desejos,
E você é como chuva que me faz transbordar.
CARLOS MEDEIROS
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Razões Para Amar
AS SEM-RAZÕES DO AMOR
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
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domingo, 16 de agosto de 2009
BANQUETE
Desmancho-me em suas mãos,
Você me manipula, me prepara,
Devora-me com tesão.
Seu fogo me consome,
Faz arder meus sentidos.
E eu deliro...
Louco...
E eu grito...
Rouco...
E eu caio...
Morto...
Nossa gula é pecado perdoável
E esse querer é loucura insaciável.
Serves em mesa bonita,
Um banquete memorável.
Onde brindamos a perfeita harmonia,
Do intenso sabor do corpo,
Com a leveza da alma apaixonada.
Então comemoramos com esfuziante alegria,
Essa orgia divina.
Nossa fome é eterna
E o desejo nunca termina.
Você me manipula, me prepara,
Devora-me com tesão.
Seu fogo me consome,
Faz arder meus sentidos.
E eu deliro...
Louco...
E eu grito...
Rouco...
E eu caio...
Morto...
Nossa gula é pecado perdoável
E esse querer é loucura insaciável.
Serves em mesa bonita,
Um banquete memorável.
Onde brindamos a perfeita harmonia,
Do intenso sabor do corpo,
Com a leveza da alma apaixonada.
Então comemoramos com esfuziante alegria,
Essa orgia divina.
Nossa fome é eterna
E o desejo nunca termina.
CARLOS MEDEIROS
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OS VERSOS QUE TE FIZ
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer !
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder ...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer !
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz !
Amo-te tanto ! E nunca te beijei ...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
FLORBELA ESPANCA
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Jardim Destruído
CÍRCULO DE FOGO
Eu choro pelo mundo.
Minhas lágrimas caem
Pelos que pranteiam o sofrimento,
De um lar destruído.
De uma família separada,
De um filho morto.
Morto pela ignorância das armas.
Morto pelo flagelo da fome.
Morto pela intolerância humana.
Morto pela tempestade de bombas,
Que chovem em terras áridas
E fazem brotar corpos rotos.
Crescer os escombros.
Florescer o ódio e a vingança.
Vingança que faz cair aviões,
Que destrói as torres,
Que derruba o orgulho
Que se ergue em medo.
Medo que novamente destrói um lar,
Separa uma família
E mata um filho.
Círculo sem fim...
Minhas lágrimas escorrem
Pelo rosto do menininho
Que mutilado chora a dor,
De um mundo doente.
Que ele não queria estar.
Minhas lágrimas caem
Pelos que pranteiam o sofrimento,
De um lar destruído.
De uma família separada,
De um filho morto.
Morto pela ignorância das armas.
Morto pelo flagelo da fome.
Morto pela intolerância humana.
Morto pela tempestade de bombas,
Que chovem em terras áridas
E fazem brotar corpos rotos.
Crescer os escombros.
Florescer o ódio e a vingança.
Vingança que faz cair aviões,
Que destrói as torres,
Que derruba o orgulho
Que se ergue em medo.
Medo que novamente destrói um lar,
Separa uma família
E mata um filho.
Círculo sem fim...
Minhas lágrimas escorrem
Pelo rosto do menininho
Que mutilado chora a dor,
De um mundo doente.
Que ele não queria estar.
CARLOS MEDEIROS
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domingo, 9 de agosto de 2009
Jardim do Absurdo
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
VINICIUS DE MORAES
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Vinícius de Moraes
domingo, 2 de agosto de 2009
Triste Reflexo
MIRAGEM
Descrever o que vi...
Você ali sentada à beira do lago,
Seu reflexo distorcido,
Pelas lágrimas que trago
.
Me deixaram petrificado.
Perdido em meu arrependimento.
Silêncio vergonhoso,
De quem foi pego em triste lamento.
Vertente de ódio sem fim.
Desvarios constantes
Atitudes loucas assim
Que nos envenenaram em poucos instantes
Minha lembrança sangrava,
Como se todos aqueles momentos,
Dantes negligenciados,
Voltassem com a força mortal de mil adagas.
No peito a dor aguda do desespero.
Da força impiedosa da verdade.
Que expõe minha putrefata personalidade.
Aos vermes da morte apressada.
De mente atada,
Confuso em meu caminhar,
Passos indecisos,
E a saudade a me dilacerar.
Não posso fazer mais nada,
Pois é passado muito tempo,
E ainda estou preso à miragem,
Da alma da minha amada...
Você ali sentada à beira do lago,
Seu reflexo distorcido,
Pelas lágrimas que trago
.
Me deixaram petrificado.
Perdido em meu arrependimento.
Silêncio vergonhoso,
De quem foi pego em triste lamento.
Vertente de ódio sem fim.
Desvarios constantes
Atitudes loucas assim
Que nos envenenaram em poucos instantes
Minha lembrança sangrava,
Como se todos aqueles momentos,
Dantes negligenciados,
Voltassem com a força mortal de mil adagas.
No peito a dor aguda do desespero.
Da força impiedosa da verdade.
Que expõe minha putrefata personalidade.
Aos vermes da morte apressada.
De mente atada,
Confuso em meu caminhar,
Passos indecisos,
E a saudade a me dilacerar.
Não posso fazer mais nada,
Pois é passado muito tempo,
E ainda estou preso à miragem,
Da alma da minha amada...
CARLOS MEDEIROS
Eterna Desventura
ANEL
Dá-me um anel; mas que seja
Como o anel em que cingida
Tem gemido toda a minha vida.
Dá-me um anel; mas de ferro,
Negro, bem negro, da cor
Desta minha acerba dor,
Deste meu negro desterro!
Dá-me um anel; mas de ferro...
Sempre comigo hei-de tê-lo;
Há-de ser o negro elo,
Que me prenda à sepultura.
Quero-o negro...seja o estigma,
que decifre o escuro enigma,
Duma grande desventura.
Dá-me um anel; mas de ferro,
Que resista mais que os ossos
Dum cadáver aos destroços
Do roaz verme do pó.
Entre as cinzas alvacentas,
como espólio das tormentas
Apareça o ferro só.
E o teu nome impresso nele,
Falará dum grande amor,
Nutrido em ânsias de dor,
Pelo fel da sociedade...
Que teu nome nele escrito,
Nesse padrão infinito,
Vá comigo à Eternidade.
Camilo Castelo Branco
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Camilo Castelo Branco
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